sexta-feira, 30 de novembro de 2007

ARTIGO

O livro didático e a sua utilização no Brasil

Valdete de Souza Almeida, graduanda em Pedagogia da FACED-UFBA


RESUMO:

O presente artigo aborda a trajetória do livro didático na Era Vargas (1930-1945), o decreto lei 1006 e o acordo estabelecido entre o MEC/USAID (governo brasileiro e americano) na década de 60. A sua utilização nas mãos de professores tradicionais e construtivistas/sócio-construtivistas e o seu uso para leitura.
Palavras chaves: aluno, professor, leitura, livro didático e utilização.

1. INTRODUÇÃO:

A partir da era Vargas (1930-1945), o livro didático percorreu décadas sobre o domínio de um grupo seleto, fundamentado em decretos, leis e medidas governamentais que aconteceram de forma aparentemente desordenada e sem a correção ou a crítica de outros setores da sociedade (partidos, sindicatos, associações de pais e mestres, associações de alunos, equipes científicas etc.).

Decretos, leis e medidas governamentais firmaram o controle político ideológico sobre o livro didático brasileiro. O sistema educacional do nosso país ficou vulnerável a expansão do sistema capitalista. O governo dos Estados Unidos por adotar esse sistema, por procurar mercado consumidor e ter um controle político ideológico em outros países, interferiu na nossa educação com o objetivo de controlar o mercado livreiro, disseminar a sua cultura através do conteúdo do livro didático e estabelecer um controle sobre o processo educacional brasileiro.

2. O LIVRO DIDÁTICO NO BRASIL

Na Era Vargas (1930-1945), desde 1937, o MEC era encarregado da coordenação do livro didático (planejar atividades, estabelecer e assegurar convênios para produção e distribuição do livro didático). Em 30 de dezembro de 1938, o decreto lei 1006 definiu, pela primeira vez, o que deve ser entendido por livro didático. Oliveira, citado por Freitag (1997, p.12-13) descreve o artigo 2º. deste decreto. 1º -Compêndios são livros que exponham total ou parcialmente a matéria das disciplinas constantes dos programas escolares; 2º - Livros de leitura de classe são os livros usados para leitura dos alunos em aula; tais livros também são chamados de livros de texto, livro texto, compêndio escolar, livro escolar, livro de classe, manual, livro didático.

Com o decreto lei 1006 criou-se, também, a Comissão Nacional do Livro Didático (CNLD) que examinava e julgava os livros didáticos, de modo a conferir-lhes mais um aspecto de controle político-ideológico, poder, do que propriamente uma função didática. Esse controle é explicável, vivíamos a expansão do capitalismo.

Na década de 60, durante o regime militar, foram assinados vários acordos entre o governo brasileiro e americano (MEC/USAID) para manter um controle sobre o livro didático, da fabricação a sua distribuição. Dessa forma, criou-se um instrumento de controle ideológico e centralização de poder do governo americano no Brasil.

O conteúdo do livro didático no final da década de 70 sofreu questionamentos, críticas, com relação ao que se desejava transmitir aos alunos. Criticava-se o conteúdo do livro didático, devido a presença de preconceitos, concepções falsas do mundo e a ideologia burguesa. E, ainda hoje, muitas realidades são silenciadas no conteúdo do livro didático.

O conteúdo do livro didático é utilizado por professores e alunos em sala de aula. O seu uso depende de habilidade e do nível de formação do professor, pois deverá escolhê-lo de forma criteriosa; sabendo criticá-lo e interpretá-lo, de modo a dar significado a aprendizagem dos alunos. Ter critérios, saber criticar e interpretar o livro didático conduzirá professores da pedagogia construtivista/sócio-construtivista a trabalharem com ensino-aprendizagem para formação de sujeitos pensantes. Já, os professores de uma pedagogia tradicional não serão criteriosos, não saberão criticá-lo e nem interpretá-lo, porque estão acostumados ao conservadorismo, as práticas de memorização e a formação de sujeitos não reflexivos. Para formar sujeitos pensantes, o uso do livro didático para leitura estimulará o exercício do intelecto para compreensão critica da realidade.

3. UTILIZAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO

3.1-OS PROFESSORES COM RAÍZES NO TRADICIONALISMO

A pedagogia tradicional condicionou professores a terem o livro didático como autoridade absoluta e critério último de verdade. Não perceber o propósito do livro didático em sala de aula os vitimou e contagiou os alunos, visto que o conteúdo ideológico do livro é absorvido pelo professor e transmitido ao aluno de forma não reflexiva.

O ensino tradicional é guiado pela memorização, transmissão do conhecimento, estabelece saberes, conteúdos e informações e condiciona professor e aluno a serem silenciadores de uma realidade, porque não obtiveram o direito de pensar. Sem reflexão, eles não terão condições de identificarem, no livro didático, a presença de uma ideologia distorcida do real, a qual mascara as verdadeiras intenções de uma classe dominante.

3.2 - A METAMORFOSE DO PROFESSOR

A seqüência de teorias pedagógicas contribuiu para o professor libertar-se da pedagogia tradicional, avaliar a sua postura em sala de aula e, por conseguinte a concepção e a utilização do livro didático. Não devemos utilizá-lo, somente, para as atividades escolares, porque ele pode ser desencadeador de idéias desprendidas do conteúdo e estimulador da produção do conhecimento. Não há a necessidade de acompanhar a seqüência de assuntos dos textos e nem a reprodução do conteúdo.

Ao desvincular-se da pedagogia tradicional, o professor adota a pedagogia construtivista/sócio-construtivista e passa a acreditar na troca de saberes, é movido pelo desejo de formar sujeitos críticos, produtores e consumidores de conhecimento; usará o livro didático para interpretar a ideologia da classe dominante e apropriar-se-á do código cultural da burguesia. Essa desvinculação demonstra que o professor desenvolveu habilidades e melhorou o seu nível de formação, de modo a dar-lhe a capacidade de escolher o livro didático que será utilizado em sala de aula. Portanto, o livro didático constitui-se em excelente material de desenvolvimento da capacidade cognitiva.

3.3 - UTILIZAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO PARA LEITURA

Segundo Pocho (2003, p.45), podemos encontrar o livro didático em forma só de textos; de textos e ilustrações; de textos e atividades; de textos, experimentos, jogos e brincadeiras; a diversidade constitui-se num rico material de leitura. A introdução do gosto pela leitura é de responsabilidade do professor em sala de aula, cabendo-lhe o papel de provocador e instigador do saber, do conhecimento. Ao estabelecer estratégias e comportamentos diferenciados, cria atividades que através da leitura envolvem aprendizado, curiosidade, informação e relaciona experiências do cotidiano, realidades com o texto, a fim de buscar um ensino-aprendizagem em mão dupla. A relação professor e aluno torna-se mais fecunda, porque ambos serão protagonistas da construção e reconstrução do conhecimento.

O hábito da leitura estimula, facilita, a compreensão do significado do texto, desenvolve a pesquisa, amplia e diversifica o conhecimento do aluno. É recomendável que professor e aluno tenham o hábito pela leitura.

CONCLUSÃO:

O livro didático ainda possui uma imagem depreciativa no espaço escolar brasileiro, devido as suas raízes históricas. O uso indevido deste recurso por professores tradicionalistas, que o viam como modelo-padrão do saber, verdade absoluta, também contribuiu para uma imagem pejorativa: vilão do ambiente educativo. A classe dominante, também, tem a sua parcela de contribuição por transformá-lo em arma manipuladora por meio do conteúdo de ensino.
A imagem do livro didático pode transformar-se de vilão a mocinho, quando utilizado de forma a dar um significado próprio ao seu conteúdo. Ele é fomento de saber, despertador da curiosidade, informativo... e a sua imagem dentro e fora da sala de aula depende da postura do professor.

REFERÊNCIA BIBLIÓGRÁFICA:

FREITAG, Barbosa; MOTA, Valéria Rodrigues; COSTA, Wanderlei Ferreira. O livro didático em questão. 3ed. São Paulo:Cortez,1997.p.11-130(Atualidades em educação.3v)

POCHO, Cláudia Lopes. et.al. Tecnologia Educacional: descubra suas posssibilidades na sala de aula.Petropólis-Rj:Vozes.2003,p.45-47.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

AULA DE 27/11/2007

Na aula de 27/11/2007 não trocamos saberes, informações. Porém, nos serviu para indicar as nossas pendências no ambiente do moodle, correção de artigo e buscarmos sanar as nossas pendências.

sábado, 17 de novembro de 2007

SEMINÁRIOS CONTRIBUEM PARA O CONHECIMENTO

Ao presenciar os seminários que versaram sobre TV/VÍDEO E RÁDIO na escola , a mim, foram revelados coisas, as quais desconhecia, com relação a presença da tv, vídeo e rádio na sala de aula ; do quanto eles motivam os participantes do espaço educativo a integrarem-se, bem como os estímula no aprendizado que se faz em todas as direções. Tv,vídeo e rádio de recurso, ferramentas ou instrumentos de transmissão de conhecimento subvertem-se a desencadeadores de ideías desprendidas do conteúdo didático, cujo processo educativo será enriquecido com o ensinar-aprender sem direções.
As ¨novidades¨se realizam com difuculdades e neste caso, a ausência de professores capacitatados, habilitados, a manusear os instrumentos dificulta a integração da tv,vídeo e rádio na escola, de modo a não estimulá-los a trabalharem com tais recursos. A falta de capacitação advém do enfraquecimento da educação brasileira, das políticas educacioanis do governo de Fernando Henrique Cardoso que seguiu as determinações do Banco Mundial. E até hoje , elas permanecem no governo atual.
Os seminários contribuíram para construção do meu conhecimento e para reconstruir alguns saberes debilitados no meu ser. E mais uma vez, percebe que a educação tem duas faces a do bem e a do mal, entretanto a atuação , efetivação, de uma das faces depende de qual educação desejamos para formar um indivíduo. O discorrer do seminário deixou claro, que toda fonte de riqueza -tecnologia- é cobiçada e monopolizada, sempre tem uma burguesia que explora e não compartilha um bem-comum.
AULA DE 12/11/2007.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

IMPRESSO E LEITURA

O que facilitaria o aumento de leitores no mundo da leitura? A publicação de livros com glosários e minitextos explicativos; o professor fazer uma apresentação apaixonada para aguçar a curiosidade do estudante pela leitura; a criatividade do professor para gerar modos de atrair os estudantes; fazer leitura compartilhada; tentar relacionar as próprias experiências com a história, com o relato de um livro...Bem, essas seriam uma das soluções plausíveis para estimular o hábito pela leitura por meio de revistas, jornais, livros....e para alimentar, cultivar este hábito, deveríamos aprender, absorver, os três mandamentos de uma boa leitura: ler por prazer, ler para estudar e ler para se informar.
Lanço mais uma pergunta: O que proporcionaria nas salas de aula o tônico, o estimulante de uma boa leitura? Os impressos, talvez seja uma resposta óbvia; entretanto é vaga, pois creio que a melhor resposta seria: os representantes do impresso, ou seja, aqueles que nos fazem viajar no mundo do conhecimento: revista, jornal, livro..., os quais são o transporte obrigatório, se desejamos saber ler, efetuar uma boa leitura e porque não dizer uma excelente interpretação, que só através do hábito de ler teremos êxito.
Os impressos: jornal, revista, livro....possuem uma força bastante expressiva e quando bem utilizados atringem o seu alvo, os alunos, de maneira fecunda. Por exemplo: o nosso jornal costumeiro, o que circula em nossa cidade todas as manhãs, em que está disponível inúmeras noticias; podem levar os alunos a discutirem os assuntos locais, nacionais e globais de nossa realidade e assim transportá-los para além dos muros escolares. Além disso, pode ajudar na formação de leitores assíduos e interessados pelos fatos reais, bem como impulsioná-los a outro tipo de leitura, pode estimular os alunos a confeccionar o seu próprio jornalzinho escolar e contribui para formar sujeitos para si, para vida e para o mundo. E qual seria o papel do professor no mundo da leitura? Participante ativo, provocador, instigador da curiosidade, da busca pelo saber...
Quem cultiva o gosto de ler, descobre que é a via de comunicar-se de igual para igual com o restante da humanidade não existindo nem tempo e nem espaço. Percebemos o sentido da expressão diversidade, que se manifesta por meio de idéias, vivências, sonhos, experiências...E quem seria o responsável pela entrada em sala de aula do gosto pela leitura? O educador, ao utilizar estratégias e comportamentos diferenciados para atividades que envolvem não só a leitura, mas que buscam informação, curiosidade, aprendizado, troca de idéias e estimulem a participação de educandos no mundo do saber, pois feliz será aquele que armazenar mais conhecimento porque proporcionará mais encanto na sua vida.
Penso, tenho a certeza, que os impressos: revista, jornal, livro... cumprem a sua função básica de produtores de conhecimento, de anfitriões do saber. Entretanto, a intenção deles não é somente possuir leitores, é de dialogar com eles, de convidá-los a serem não só consumidores mas quem sabe? Também produtores, divulgadores de conhecimento. Porque a entrada no mundo da leitura só tem a nos beneficiar.
BIBLIOGRAFIA:
BENCINI, Roberta. Todas as leituras. Nova Escola, nº.194, p.31-37, agosto de 2006.

AULA DE 22/10/2007

A compreensão do conteúdo do sistema de computadores é feita pela interface passando da codificação a decodificação para que a relação: homem versus máquina se efetive através dos periféricos(teclado/mouse/tela). Na rede, a interligação , o compartilhamento de dois ou mais computadores fazem a conexão entre vários elementos ou instituições, onde efetua-se um fluxo de idéias, de informação em todas as direções. Na rede está a cibercultura, onde nos comunicamos de forma flexível, aberta, sem fronteiras em que a internet é a principal ferramenta de difusão em que propicia uma socialização entre os seus participantes. Nisso está a virtualidade, a qual divide-se entre o virtual, atual e o real. O primeiro é o inacabado, sem forma, pois está sujeito a transformações; o atual é a manifestação de características num determinado momento e o real é o movimento de transformãção.
No ciberespaço está a interatividade, que nos faz pensar em interação e apesar de estarem relacionados são coisas distintas; visto que a interatividade se manifesta através de um diálogo simultâneo entre emissor e receptor, assim descarta-se a idéia de posicionamentos. A participação é ativa e as mensagens são reconfiguradas. Enquanto a interação pode acontecer sem a manifestação de todos os participantes e existe posicionamento entre emissor e receptor. E ainda vale lembrar que a interatividade pode se realizar através da tecnologia ou presencial, desde que haja construção e reconstrução de conhecimento pelos participantes, sendo o ponto culminante do processo a comunicação.
A tecnologia levou o homem a tentar a criação da inteligência artificial que seria a reprodução do cerébro humano, das suas faculdades mentais; porém não obtiveram êxito devido a toda uma complexidade do cerébro humano. A inteligência artificial foi substituída pela inteligência coletiva e criou-se os chips para efetuar a ligação homem-máquina.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

INTERLIGAÇÕES NO CIBERESPAÇO

As interligações no ciberespaço, pelo menos algumas delas são: comunidade virtual, inteligência coletiva, hipertexto e simulação citadas na aula de 15/10/2007, por mim e pelas minhas colegas e sem dúvida sofreram intervenções pertinentes, complementares, pela educadora: Bonilla.
O ciberespaço é um espaço de comunicação entre as redes de computadores, com toda a sua engenharia, onde as comunidades e a inteligência se realizam por que possuem interesses comuns. É o local em que o comportamento virtual distingue-se do presencial, pois os usuários sentem-se livres para manifestarem o seu EU secreto.

As comunidades virtuas diferem-se das tradicionais, pois na primeira há uma ação ativa dos seus usuários e a participação dos seus membros é móvel, enquanto na segunda basta a presença de seus membros e já é o suficiente. Manter-se numa comunidade virtual durante algum tempo não identifica o usuário como: um viciado, um dependente do mundo virtual, ser assim depende de uma análise para identificação, que pode ser evidenciada nas atitudes repetitivas e temos que ter em mente que cada caso deve ser estudado para determinar, se existe ou não a presença de um vicío. Os ambientes vituais estão por toda parte da rede: Orkut, blog, lista de discussão...e as regras de utilização são construídas pelos próprios usuários(auto-organização), mas não deixa de ser descentralizada e deshierarquizada.

A inteligência coletiva torná-se presente no ciberespaço, a partir do momento em que todos estão atuando em tempo real, utilizando-se dos seus conhecimentos para trocarem informações. Assim, não existe quem sabe mais ou menos, não se pode negar a inteligência do outro, as suas potencialidades. Além disso, a desqualificação do outro não constrói, descontrói; o que embeleza a comunidade é a manifestação da inteligência do outro, de todos, para promoção de um embate qualificador; cujo objetivo é a construção do conhecimento, conduzindo o indivíduo a ser produtor e consumidor do conhecimento de forma coletiva, de forma integrada. A construção coletiva prevê o não isolamento das pessoas, diz não ao individualismo, a sobreposição do outro.
O hipertexto é uma das linguagens do ciberespaço, sendo ¨um texto suporte que acopla outros textos em sua superfície, cujo acesso se dá através dos links, ou de hiperlinks, que tem função de conectar a construção de sentido, estendendo ou complementando o texto principal.¨( wikipédia). Na rede os textos são instantâneos em tempo real; o hipertexto tem a característica de não ser linear, pois não existe sequência lógica, mostra-se flexível, por que podemos está num local e outro movidos por um interesse , por isso dizemos que estamos navegando. Sendo esta um processo de leitura escrita em que cada ser fará o seu percurso entre os vários textos e assim formulando o seu conhecimento. E o perigo de si perder navegando é o grande achado, por que viabiliza a construção de outros textos por meio de links.
A simulação é entendida como modelo matemático computacional , onde pode ser manipulado o real e o maginário na construção de situações, de um universo que ainda não esta na prática, auxilia o conhecimento de fatos ou mesmo de dar possibilidades a criatividade e possui o recurso de reiniciar situações e pôr novas variáveis, ao identificar a inexistência de adequamento do simulado no real. Ela fundamenta-se no conhecimento, no funcionamento, na teoria e na criatividade e, todas as áreas de conhecimento podem trabalhar com a simulação.

Finalizo a minha postagem dizendo que a aula de 15/10/2007 foi bastante prazerosa, onde a inteligência coletiva aconteceu e todos foram protagonistas do aprender-aprender. E cada vez mais, acredito que o processo educativo acontece quando fazemos do estudar uma brincadeira, um prazer, onde adicionamos as nossas vidas conhecimento. Brincar de estudar com os meus alunos será a minha meta como futura educadora, pois a cada amanhecer, eles terão certeza de que as minhas aulas farão a diferença na vida deles e na minha, por que irei colher os frutos. O processo não será fácil, porém tenho disposição para realizá-lo.
OBS.: AULA DE 15/10/2007 FOI DEMAIS( AMEI).

domingo, 14 de outubro de 2007

COMUNIDADE VIRTUAL

Pensar em comunidade virtual é antes de mais nada conhecer o conceito sobre ela. Segundo Howard Rheingold, as comunidades virtuais são agregações sociais que emergem da rede, quando existe um número suficiente de pessoas em discussões suficientemente longas, com suficientes emoções humamas para formar teias de relações pessoais em ambientes virtuais, alterando de algum modo o EU dos que nele participam( 2007, p.01). Um outro conceito, de um autor desconhecido, diz: comunidades virtuais são grupos de pessoas com interesses comuns que se comunicam estruturadamente através de meio eletrônicos, principalmente a internet(2007,p.01). A compreensão dos conceitos nos conduz a perceber a comunidade virtual como um sistema integrado de relações num ambiente de rede, em que a capacidade coletiva mostra-se atuante, pois os atores sociais interagem , há um diálogo multilateral e por conseguinte uma troca de informações e conhecimento. Eu poderia dizer: a inexistência de fronteiras no mundo virtual é o fio condutor para aquisição de novos amigos, de parceiros no exercício da cidadania e a eliminação do exclusivismo da informação; por que todos são gestores de conhecimento.
A rede cresce de maneira descentralizada e deshierarquizada. E o acesso a rede é universal, é simultâneo e é independente de tempo, sendo os mantenedores da comunidade virtual, os próprios usuários. E quem diria que tudo começou no anos:80, onde registrou-se a discreta efervescência das comunidades virtuais nos Estados Unidos graças a difusão da internet em centros acadêmicos e de pesquisa. E hoje, de discreta passou a ser a pandemia do momento, cuja evolução é um fator incorporado à própria estrutura da internet.
Segundo Luís Ángel F. Hermana: a sociedade do conhecimento constrói-se sobre a capacidade de criar, tratar e transmitir informação e conhecimento. A capacidade implica: percepção e conjugação de termos como produtividade, eficiência e estabilidade dos saberes. A comunidade virtual tende a tornar o melhor possível a criação, a gestão e a difusão do conhecimento, resultante das práticas de seus membros, o que supõe aumento de liberdade de ação de cada um deles.(2006,p.9 e 10).
REFERÊNCIA:
Comunidade Virtual. Disponível em http://www.citi.pt/homepages/espaco/html/comunidade_virtual.html Acesso em:09/10/2007.
O que é uma comunidade virtual? Disponível em : http://www.informal.com.br/portal/page?_pageid=94,230309&_dad=portal&_schema=portal Acesso em:08/10/2007.
HERMANA, Luís Ángel Fernández. Comunidades virtuais. Disponível em: http:// www.vecam.org/article620.html Acesso em: 09/20/2007.

A INCLUSÃO E SUAS RAMIFICAÇÕES

A alfabetização e a inclusão são termos contidos no mundo digital , eles estão imbricados e apesar de no mercado serem sinônimos, são termos distintos. Pois, alfabetização digital é a capacidade de manuseio de máquinas digitais, enquanto inclusão digital vai além do acesso a máquina, o homem é produtor e consumidor de conhecimento.
A explanação sobre inclusão digital surpeendeu-me, pois nunca iria imaginar no seu contexto, o envolvimento de classes socias para explicá-la e nem que o tema traria a ação do capitalismo em nossa sociedade. Onde, desfez-se a idéia de divisões de classes sociais e apareceu o termo exclusão social e por sua vez o surgimento de ONGs.
É interessante entender que a sobrevivência das ONGs depende da exclusão social, embora contenha um caráter filantrópico. Inclusão e exclusão caminham juntas, pois o a sociedade capitalista é selecionadora e ao mesmo tempo que somos inseridos num contexto, existem outros a margem para serem resgatados. Isto acontece, devido a toda uma movimentação para que o sistema mantenha os seus consumidores.

OBS: AULA DE 24/09/2007.

RELATO DAS PRODUÇÕES DE VÍDEO E IMPRESSO

A demonstração dos trabalhos de vídeo e impresso revelaram a criatividade e o desempenho dos grupos de cada software livre. Infelizmente, o grupo encarregado da vinheta de rádio e da WEB não apresentaram os trabalhos, porém o primeiro afirmou a conclusão do trabalho e enviou e-mail informando ao grupo da WEB.
A palavra cibercultura abarca várias outras , as quais dão sentido a uma rede de relações entre elas. Mas não poderia deixar de citar algumas delas, como: inteligência coletiva, comunidade virtual, hipertexto, rede...dentre estas escolhe comunidade virtual para falar numa próxima postagem.
Nos próximos dias, cada grupo buscará informações para o seminário do seu respectivo tema e escolherá um subtema para o seu artigo. É colegas, temos que abraçar a criatividade, deixá-la criar asas e quando o vôo estiver completo, devemos suspirar e dizer: conclui o trabalho com êxito, sou um vencedor.
OBS: AULA DE 08/10/2007.

domingo, 7 de outubro de 2007

MINHA PARTICIPAÇÃO NA PRODUÇÃO DE CONMHECIMENTO COM O SOFTWARE LIVRE: INKSCAPE

Avalio a minha participação na produção da cartilha com o software livre: Inkscape de forma ativa até o meu limite possível de ser humano, de possuidor de material para efetivar a referida produção. Então para demonstrar a minha afirmação faz-se necessário tecer como aconteceu todo o processo educativo, de forma que o leitor possa entender o que digo em algumas linhas.
O ponto de partida para a produção do impresso era a elaboração do roteiro, o fiz e, o mesmo sofreu o adicionamento de duas ou três perguntas ditas pela orientadora: professora Bonilla e outra foi acrescentada pela colega, logo após ter lido umas observações que fiz e o olhar dela foi pertinente. Chamei o grupo para fazer isso e chamei para nos reunirmos outras vezes para terminarmos a tarefa, algumas concordaram de imediato outras permaneciam em silêncio. Durante o processo educativo, mesmo não tendo internet em casa, sentei em frente ao tabuleiro digital da FACED para responder as questões que ficaram sob a minha responsabilidade; pesquisando localizei os sites que interessavam e por conseguinte as suas informações e para não cometer furos e fazer a filtragem correta para cartilha, pede a minha irmã para imprimi-la no trabalho, pois os textos informativos eram extensos e estavam em locais diferentes; foi assim que coloquei as minhas respostas na cartilha.
Chamei as colegas para fazer acertos e complementos, socializar os achados, advertir que tinhamos de nos reunir e recebe o silêncio, não sei se afirmativo ou negativo? Depois disso fiquei no aguardo que alguém se pronunciasse, demonstrasse preocupação em nos reunirmos e isso aconteceu pela colega que não tinha a disponibilidade da internet banda-larga, pois ela possui internet discada e a princípio não estava conseguindo baixar o programa, só restava as outras três participantes que têm internet, duas, essa mesma colega as chamou e disseram que iriam fazer sozinhas e a outra, eu a chamei ficou de dar uma resposta, se iriamos poder nos reunir no sábado e aconteceu o sim de uma forma um pouco árdua.
O sábado chegou ficamos as quatro na casa da colega, que já tinha baixado o programa na internet dias atrás e posto a cartilha em outro editor de texto( word); consertamos os textos, colocamos as referências que faltavam e fomos tentanto colocar as informações no programa cada uma dizia algo e fomos construindo o impresso das 15:00 as 21:00. Na segunda a orientadora conferiu os textos na cartilha, a colega imprimiu a cartilha avistou os erros e cada uma de nós foi consertar o que era de sua responsabilidade, porém duas participantes demoraram de consertar os erros e mesmo de completar o que estava faltando. Após isso, veio a necessidade de uma reunião geral com todos os grupos de impresso e não participei porque disseram que bastava duas de cada equipe, então foram duas que tinham internet em casa porque poderiam ajudar no que fosse necessário e fora isso, eu tinha médico marcado e fiquei com outro trabalho sobre a minha responsabilidade, que tinha algumas das participantes, fiz isso para deixa-las livres para produção, já que não possuo internet em casa e estou com problemas de saúde.
Relatei como foi o processo educativo, " colaborativo", para justificar a minha participação; pois sei que na finalização não participei, não porque não quizesse ajudar, mas sim devido a problemas de saúde e porque tinha um outro trabalho a ser feito. Portanto, me avalio como ser ativo no processo educativo que aconteceu de forma ardua, complicada, quando deveria ser um processo interativo e prazeroso, pois creio que o objetivo da produção é a interação dos indivíduos na tecnologia que de certa forma aconteceu. E posso dizer que apesar das minhas dificuldades o programa é acessível basta termos a internet em casa para nos tornarmos pessoas hábeis com ele.

RELATO DOS COLEGAS SOBRE A PRODUÇÃO EM GRUPO COM SOFTWARS LIVRES

Os relatos dos colegas sobre a produção em grupo com softwars livres: Audacity, Kino e Inkscape demonstraram a presença de dificuldades em todo o processo educativo. Oras pela incompatibilidade de horários dos membros da equipe, oras pela ausência de monitores para atendê-los, oras pela inexistência de coleguismo entre os participantes de uma equipe e até mesmo pelo conflito de egos, como dizia uma colega na aula. Acredito que fazer o "novo" é complicado, quando não temos habilidades e nem material para fazê-lo em casa e dependemos da disponibilidade de quem sabe e tem o espaço físico, o material, para efetivar a produção.
Dentre os relatos, o programa disponível para fazer em casa foi o Inkscape, entretanto, apesar das barreiras encontradas, os membros das equipes gostaram de serem produtores de conhecimento e chegaram a conclusão que o processo de aprendizagem depende do outro, não é feito com um elemento sozinho, a comunicação é essencial para o desenvolvimento do trabalho e a produção colaborativa com participantes em espaços físicos diferentes é difícil e para finalizar alguns manifestaram interesse em exercitarem uma produção ou troca de conhecimento em sala de aula com seus alunos no tempo oportuno.
OBS.: aula de 01/10/2007.

INCLUSÃO DIGITAL E SOFTWARE LIVRE

O termo software livre está contido na inclusão digital, pois se o primeiro é uma questão de liberdade e não de custo, envolvendo a capacidade do ser humano de dar asas a criatividade, de desenvolver um conhecimento e está disponível em rede; a inclusão digital diz que devemos ser alfabetizados para além de um simples manuseio de uma máquina, o que implica sermos produtores e consumidores de conhecimento.
O software livre é um meio de produzirmos conhecimento, de estarmos incluídos digitalmente, onde o coletivo poderá usufruir dos seus benefícios em rede e a inclusão digital nos deixa livres para exercitarmos o nosso intelecto, é um meio de troca de idéias, informações e de exercermos a cidadania. Isto é possível, porque na rede não há fronteiras e existe a liberdade de expressão.
Software livre e Inclusão digital podem ser entendidos como inibidores, desarticuladores de ações que visam a supremacia de uma classe social, porque ambos desejam a manifestação, a participação do coletivo em rede, o compartilhamento de saberes.
OBS.: AULA DE 24/09/2007.

sábado, 22 de setembro de 2007

A VIDA DA MÁQUINA: SOFTWARES

Os softwares livres e proprietários são o coração do computador, porque dão vida a máquina e o seu código fonte é a circulação sanguínea, pois darão cor, sustentação, para que os batimentos, as transformações entre linguagem humana e máquina interajam e a comunicação seja efetivada. O software proprietário posiciona-se do lado direito e o software livre do lado esquerdo do coração, pois enquanto o primeiro o direito de uso é reservado, o segundo não quer limitar a acessibilidade, tem o desejo de compartilhar conhecimentos.
Software livre indica liberdade de expressão, de aperfeiçoamento, sabe que não possui licença de uso, entretanto se modificado, caso o produtor e consumidor deseje, distribue a comunidade, nunca pode ser vendido. Já o software proprietário indica custo, comercialização, devido a venda da licença, do seu uso, em que o produtor é finito e o consumidor é infinito.
Na trajetória dos softwares livres e proprietários estão os hackers, os quais são defensores de um saber compartilhado e possuem princípios éticos. Entretanto, a mídia acha de confundi-los com os crackers e os defacers, os quais são criminosos digitais. E consequentemente, confundirão o saber, qual é o melhor dos dois softwares? Está é uma resposta, que a mídia não dará diretamente, mas nós podemos buscar conhecimento e dar a resposta para nós mesmos.
Ao descrever um pouco sobre os softwares, só posso dizer, que ainda bem que cada indivíduo faz as suas escolhas, logo cada um poderá fazer a sua opção. Porque a marcha capitalista com seu entendimento, único e exclusivo do lucro, consegue castrar as mentes; fazendo-nos seres retrogados, em que o humanismo, a percepção do outro, de suas necessidades, seja esquecido, não por uma perda de memória repentina, mas porque o ser humano esta perdendo a cada dia, a sua sensibilidade. E aí está o meu grande medo: virarmos máquinas.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

FACILITADORES DA EXPRESSÃO

O programa: INSKAPE, editorial gráfico para impressos, possibilita ao seu usuário trabalhar com a escrita, com busca de gravuras e criação de imagens, as quais podem ser ajustadas. Para abrilhantar os títulos dos impressos existe um jogo de cores, o qual estabelece um pano de fundo nele. O INSKAPE possui o arquivo de extensão: SVG, que possibilita a exportação de um editorial para outros editoriais. Uma das características desse editor é possuir configurações, as quais permitem ao usuário ser auto-didata. Cada página do editorial destina-se a um impresso e cada título dele, após a conclusão do pano de fundo, com seu jogo de cores, deve ser agrupado e o mesmo deve acontecer a cada coisa feita no impresso e, logo após deve ser salvo; e o impresso ao ser exportado não poderá ser modificado. O INSKAPE é produzido em duas versões: windows e linux.
O TWIKI/UFBA é um software livre, o qual está num servidor da WEB para navegar na internet. A página do twiki contém: http;//www, links, títulos, subtítulos, texto, tabela, listagem e imagem. Fazendo a ressalva que o WWW é opcional. Para elaborar a página do twiki a palavra chave é editar, pois é o acesso para sua página oculta, sendo o coração do software, pois ali, descreve-se frases/palavras presas a códigos que determinam cores de frases, alinhamentos...que configuram a página principal.
O softwares livres estão a serviço do ser humano, para que eles possam, facilitar a sua expressão. A criatividade humana interage com a tecnologia e a faz ter vida. Esta atrai a atenção de muitos usuários, os quais ficam fascinados. Os softwares exercem um certo dominio nas pessoas pela sua capacidade de dar asas a criatividade humana. O intelecto humano faz uma viagem ao mundo do conhecimento e ao mundo imaginário, estes enlaçam-se e se manifestam por meio dos softwares.

sábado, 8 de setembro de 2007

CONSCIÊNCIA

Compreender a situação do ensino-aprendizagem nas escolas públicas brasileiras, não se limita a obtenção de recursos: físicos, financeiros, materiais e humanos. Estes são necessários, entretanto a cumplicidade: comunidade, pais, alunos, professores e escola são imprescindíveis à construção de sujeitos pensantes, os quais a qualquer momento estarão aptos a refletirem para si, para os outros e para o mundo. E isto, é possível, quando o educador possui uma consciência transitiva e deseja despertar no estudante, o mesmo tipo de consciência para que ambos participem do processo de conscientização.
Vale lembrar, que segundo a tipologia de A.V. Pinto( 1960), nós possuimos três tipos de consciência: Intransitiva, Transitiva Ingênua e Transitiva. Na primeira, própria dos países pouco desenvolvidos, os indivíduos com baixo poder aquisitivo e consequentemente com baixa qualidade de vida, preocupam-se com sua subsistência, logo não conseguem enxergar uma realidade, além das suas fronteiras. Porém, isto é reversível. Na segunda, os individuos têm posicionamento da realidade, porém não possuem criticidade, pois as informaçôes foram fruto de um conhecimento produzido por uma ideologia dominante. Na terceira e última, um individuo reflete sobre si e os fatos sociais com criticidade, pois sabe identificar, distinguir, avaliar, compreender, diagnosticar... a realidade de uma sociedade, de um país.
Ao interpretar os tipos de consciência, compreende que serviram para despertar em mim, o qui eu já sabia, porém não tinha a consciência de classificá-las. Só foi possível acordar, identificar, porque a vida me fez ter consciência transitiva. Pois, somos seres em transformação e eu sou o fruto de uma transformação.

CAMINHOS PARA BORBULHAR A CRIATIVIDADE

A criatividade humana pode expressar-se com o auxílio de softwars livres e proprietários, em que o primeiro possui um atrativo ímpar: a sua mobilidade. Os softwars livres: audacity, para produção de som e, Kino, para a produção de vídeo permitem o aperfeiçoamento de uma idéia até a sua efetivação. Ao longo dessa trajetória, evidencia-se as possibilidades de transformações, que dão asas para criatividade, mas também redujzem a originalidade de um som, de um fato ao passar do analógico para o digital. Apesar disso, o que me deixa impressionada é a capacidade do homem de criar, de deixar a marca de sua imaginação registrada num programa de computador, a qual poderá ser vista por uma coletividade.
AULA DE 03/09/2007

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

UM OUTRO OLHAR

Às vezes, pergunto-me: Quem ou o que é a tecnologia? A qual invade o meu ser e mesmo com o papel de invasora, faço da sua perseguição um desafio: o de buscar, edificar o meu conhecimento, o de não ficar à margem. E mesmo questionando-me, a resposta é clara: a tecnologia semea educação e está em qualquer parte.
A tecnologia está integrada no meu cotidiano, não devo desprezá-la. Hoje, a percebo de forma consciente, antes era só uma máquina a minha volta; compreendo que não devo aguardar as informações serem vistas com um mero apertar de um botão; e a depender do momento pode ser: condição necessária ou suficiente, o acesso ao site da WEB para comunicar-me virtualmente ou obter informações.
A tecnologia está na sociedade contemporânea, cujas máquinas com as suas inteligências artificiais e memórias gigantescas estão ao nosso serviço. Não devo temer o produzido, pois os softwares são limitados e apesar de também possuir limitações, humanas, tenho uma grande vantagem : possuo inteligência natural, tenho a capacidade de criar, raciocinar, desejar... e isto, deixa-me também sem fronteiras.
É indiscutível o poder da tecnologia, a sua força na sociedade. A imensidão de sua força, já está, também, na educação, não devia ser estranho; porque na internet esta a intotalização de informações, de saberes, e a educação é o campo, é o semeador do saber, da amplitude de conhecimento á coletividade. A internet propõe acessibilidade, coletividade, integração com o saber... a educação também tem essa proposta. A E.A.D é uma fonte alternativa para formação continuada de profissionais, cujo professor tem papael de animador, de estimulador da inteligência coletiva.
A tecnologia possui duas faces: evolução e involução. A primeira quando o homem a busca para fins coletivos, benéficos a humanidade e a segunda, quando é utilizada para dizimar povos, uma nação.Não devemos temer a tecnologia e sim quem é o homem, que a utiliza, para que finalidade.
AULA DE 27/08/2007

domingo, 26 de agosto de 2007

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA: O CAMINHO ESTÁ LIVRE

O uso do software livre vem atender a um enorme leque de possibilidades, que vai do atendimento à administração de escolas e bibliotecas ao uso da tecnologia guiado pelo saber pedagógico. Trabalhar com software livre casa-se com princípios pedagógicos que tenham como base a cooperação e a construção coletiva do conhecimento, valorizando a identidade pessoal num ambiente colaborativo.
Observação: trecho extraído da Revista Presença Pedagógica, Pedagogia Social, Editora Dimensão, nº.59, set./out. 2004.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

ENTREVISTA COM O FILOSOFO: MICHEL SERRES

A entrevista feita pela rede: Cultura, no programa: Roda Viva ao filosofo francês: Michel Serres abordou sobre os efeitos da globalização em nossas vidas e nos mostrou uma outra maneira de vê-la. O quanto é importante estarmos abertos, flexíveis, para o que está em transformação. Neste aspecto econtra-se a utilização da Internet na Educação, numa nova maneira de entendermos o EAD( Educação a Distância).
Com a discussão feita no programa em questão podemos associa-la a fragmentos do texto do autor: Levy Pierre, em que o mesmo compara o uso da internet ao uso dos livros, do telefone e de como o que é novo causa discordâncias e assusta.
O interessante da discussâo do programa, para mim, foi a classificação da sociedade brasileira como futurista e a sociedade norte-americana como antiga, pois colocou em questão a nossa abertura para mistura de raças e os americanos as suas divisões, segundo o parecer do filosofo francês entrevistado.
Questionamento: Como entender a tecnologia( a internet) em nossas vidas, se a nossa educação está na sociedade moderna e não contemporânea?

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Múltiplas Visôes

Uma imagem e/ou um texto pode apresentar-se de diferentes formas, pois quem as interpreta possuem maneiras diferenciadas de visualizá-las. As várias maneiras de interpretá-las constituem-se em riqueza e fazem parte do processo educativo. As trocas de informaçôes nos conduzem a interpretarmos o mundo de uma outra maneira, pois retiramos o os obstáculos de nossa visão e de seres com uma única visão, adquirimos uma visão múltipla.