sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

ESPERANÇA

DESEJO UM ABENÇOADO ANO NOVO. NÃO SÓ PARA MIM, MAS PARA TODOS QUE ACREDITAM NUM AMANHECER MAIS ILUMINADO, EM QUE A PRESENÇA DO SENHOR JESUS SEJA, SEMPRE, CONSTANTE.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

DESEJO

Desejo a todos um 2008 repleto de realizações. Que estas se concretizem pelo caminho da luz e em cada amanhecer deixemos a semente do amor pela estrada da vida. E não esquecendo ,jamais,só podemos ser felizes quando respeitamos o ser do outro.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

ARTIGO

O livro didático e a sua utilização no Brasil

Valdete de Souza Almeida, graduanda em Pedagogia da FACED-UFBA


RESUMO:

O presente artigo aborda a trajetória do livro didático na Era Vargas (1930-1945), o decreto lei 1006 e o acordo estabelecido entre o MEC/USAID (governo brasileiro e americano) na década de 60. A sua utilização nas mãos de professores tradicionais e construtivistas/sócio-construtivistas e o seu uso para leitura.
Palavras chaves: aluno, professor, leitura, livro didático e utilização.

1. INTRODUÇÃO:

A partir da era Vargas (1930-1945), o livro didático percorreu décadas sobre o domínio de um grupo seleto, fundamentado em decretos, leis e medidas governamentais que aconteceram de forma aparentemente desordenada e sem a correção ou a crítica de outros setores da sociedade (partidos, sindicatos, associações de pais e mestres, associações de alunos, equipes científicas etc.).

Decretos, leis e medidas governamentais firmaram o controle político ideológico sobre o livro didático brasileiro. O sistema educacional do nosso país ficou vulnerável a expansão do sistema capitalista. O governo dos Estados Unidos por adotar esse sistema, por procurar mercado consumidor e ter um controle político ideológico em outros países, interferiu na nossa educação com o objetivo de controlar o mercado livreiro, disseminar a sua cultura através do conteúdo do livro didático e estabelecer um controle sobre o processo educacional brasileiro.

2. O LIVRO DIDÁTICO NO BRASIL

Na Era Vargas (1930-1945), desde 1937, o MEC era encarregado da coordenação do livro didático (planejar atividades, estabelecer e assegurar convênios para produção e distribuição do livro didático). Em 30 de dezembro de 1938, o decreto lei 1006 definiu, pela primeira vez, o que deve ser entendido por livro didático. Oliveira, citado por Freitag (1997, p.12-13) descreve o artigo 2º. deste decreto. 1º -Compêndios são livros que exponham total ou parcialmente a matéria das disciplinas constantes dos programas escolares; 2º - Livros de leitura de classe são os livros usados para leitura dos alunos em aula; tais livros também são chamados de livros de texto, livro texto, compêndio escolar, livro escolar, livro de classe, manual, livro didático.

Com o decreto lei 1006 criou-se, também, a Comissão Nacional do Livro Didático (CNLD) que examinava e julgava os livros didáticos, de modo a conferir-lhes mais um aspecto de controle político-ideológico, poder, do que propriamente uma função didática. Esse controle é explicável, vivíamos a expansão do capitalismo.

Na década de 60, durante o regime militar, foram assinados vários acordos entre o governo brasileiro e americano (MEC/USAID) para manter um controle sobre o livro didático, da fabricação a sua distribuição. Dessa forma, criou-se um instrumento de controle ideológico e centralização de poder do governo americano no Brasil.

O conteúdo do livro didático no final da década de 70 sofreu questionamentos, críticas, com relação ao que se desejava transmitir aos alunos. Criticava-se o conteúdo do livro didático, devido a presença de preconceitos, concepções falsas do mundo e a ideologia burguesa. E, ainda hoje, muitas realidades são silenciadas no conteúdo do livro didático.

O conteúdo do livro didático é utilizado por professores e alunos em sala de aula. O seu uso depende de habilidade e do nível de formação do professor, pois deverá escolhê-lo de forma criteriosa; sabendo criticá-lo e interpretá-lo, de modo a dar significado a aprendizagem dos alunos. Ter critérios, saber criticar e interpretar o livro didático conduzirá professores da pedagogia construtivista/sócio-construtivista a trabalharem com ensino-aprendizagem para formação de sujeitos pensantes. Já, os professores de uma pedagogia tradicional não serão criteriosos, não saberão criticá-lo e nem interpretá-lo, porque estão acostumados ao conservadorismo, as práticas de memorização e a formação de sujeitos não reflexivos. Para formar sujeitos pensantes, o uso do livro didático para leitura estimulará o exercício do intelecto para compreensão critica da realidade.

3. UTILIZAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO

3.1-OS PROFESSORES COM RAÍZES NO TRADICIONALISMO

A pedagogia tradicional condicionou professores a terem o livro didático como autoridade absoluta e critério último de verdade. Não perceber o propósito do livro didático em sala de aula os vitimou e contagiou os alunos, visto que o conteúdo ideológico do livro é absorvido pelo professor e transmitido ao aluno de forma não reflexiva.

O ensino tradicional é guiado pela memorização, transmissão do conhecimento, estabelece saberes, conteúdos e informações e condiciona professor e aluno a serem silenciadores de uma realidade, porque não obtiveram o direito de pensar. Sem reflexão, eles não terão condições de identificarem, no livro didático, a presença de uma ideologia distorcida do real, a qual mascara as verdadeiras intenções de uma classe dominante.

3.2 - A METAMORFOSE DO PROFESSOR

A seqüência de teorias pedagógicas contribuiu para o professor libertar-se da pedagogia tradicional, avaliar a sua postura em sala de aula e, por conseguinte a concepção e a utilização do livro didático. Não devemos utilizá-lo, somente, para as atividades escolares, porque ele pode ser desencadeador de idéias desprendidas do conteúdo e estimulador da produção do conhecimento. Não há a necessidade de acompanhar a seqüência de assuntos dos textos e nem a reprodução do conteúdo.

Ao desvincular-se da pedagogia tradicional, o professor adota a pedagogia construtivista/sócio-construtivista e passa a acreditar na troca de saberes, é movido pelo desejo de formar sujeitos críticos, produtores e consumidores de conhecimento; usará o livro didático para interpretar a ideologia da classe dominante e apropriar-se-á do código cultural da burguesia. Essa desvinculação demonstra que o professor desenvolveu habilidades e melhorou o seu nível de formação, de modo a dar-lhe a capacidade de escolher o livro didático que será utilizado em sala de aula. Portanto, o livro didático constitui-se em excelente material de desenvolvimento da capacidade cognitiva.

3.3 - UTILIZAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO PARA LEITURA

Segundo Pocho (2003, p.45), podemos encontrar o livro didático em forma só de textos; de textos e ilustrações; de textos e atividades; de textos, experimentos, jogos e brincadeiras; a diversidade constitui-se num rico material de leitura. A introdução do gosto pela leitura é de responsabilidade do professor em sala de aula, cabendo-lhe o papel de provocador e instigador do saber, do conhecimento. Ao estabelecer estratégias e comportamentos diferenciados, cria atividades que através da leitura envolvem aprendizado, curiosidade, informação e relaciona experiências do cotidiano, realidades com o texto, a fim de buscar um ensino-aprendizagem em mão dupla. A relação professor e aluno torna-se mais fecunda, porque ambos serão protagonistas da construção e reconstrução do conhecimento.

O hábito da leitura estimula, facilita, a compreensão do significado do texto, desenvolve a pesquisa, amplia e diversifica o conhecimento do aluno. É recomendável que professor e aluno tenham o hábito pela leitura.

CONCLUSÃO:

O livro didático ainda possui uma imagem depreciativa no espaço escolar brasileiro, devido as suas raízes históricas. O uso indevido deste recurso por professores tradicionalistas, que o viam como modelo-padrão do saber, verdade absoluta, também contribuiu para uma imagem pejorativa: vilão do ambiente educativo. A classe dominante, também, tem a sua parcela de contribuição por transformá-lo em arma manipuladora por meio do conteúdo de ensino.
A imagem do livro didático pode transformar-se de vilão a mocinho, quando utilizado de forma a dar um significado próprio ao seu conteúdo. Ele é fomento de saber, despertador da curiosidade, informativo... e a sua imagem dentro e fora da sala de aula depende da postura do professor.

REFERÊNCIA BIBLIÓGRÁFICA:

FREITAG, Barbosa; MOTA, Valéria Rodrigues; COSTA, Wanderlei Ferreira. O livro didático em questão. 3ed. São Paulo:Cortez,1997.p.11-130(Atualidades em educação.3v)

POCHO, Cláudia Lopes. et.al. Tecnologia Educacional: descubra suas posssibilidades na sala de aula.Petropólis-Rj:Vozes.2003,p.45-47.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

AULA DE 27/11/2007

Na aula de 27/11/2007 não trocamos saberes, informações. Porém, nos serviu para indicar as nossas pendências no ambiente do moodle, correção de artigo e buscarmos sanar as nossas pendências.

sábado, 17 de novembro de 2007

SEMINÁRIOS CONTRIBUEM PARA O CONHECIMENTO

Ao presenciar os seminários que versaram sobre TV/VÍDEO E RÁDIO na escola , a mim, foram revelados coisas, as quais desconhecia, com relação a presença da tv, vídeo e rádio na sala de aula ; do quanto eles motivam os participantes do espaço educativo a integrarem-se, bem como os estímula no aprendizado que se faz em todas as direções. Tv,vídeo e rádio de recurso, ferramentas ou instrumentos de transmissão de conhecimento subvertem-se a desencadeadores de ideías desprendidas do conteúdo didático, cujo processo educativo será enriquecido com o ensinar-aprender sem direções.
As ¨novidades¨se realizam com difuculdades e neste caso, a ausência de professores capacitatados, habilitados, a manusear os instrumentos dificulta a integração da tv,vídeo e rádio na escola, de modo a não estimulá-los a trabalharem com tais recursos. A falta de capacitação advém do enfraquecimento da educação brasileira, das políticas educacioanis do governo de Fernando Henrique Cardoso que seguiu as determinações do Banco Mundial. E até hoje , elas permanecem no governo atual.
Os seminários contribuíram para construção do meu conhecimento e para reconstruir alguns saberes debilitados no meu ser. E mais uma vez, percebe que a educação tem duas faces a do bem e a do mal, entretanto a atuação , efetivação, de uma das faces depende de qual educação desejamos para formar um indivíduo. O discorrer do seminário deixou claro, que toda fonte de riqueza -tecnologia- é cobiçada e monopolizada, sempre tem uma burguesia que explora e não compartilha um bem-comum.
AULA DE 12/11/2007.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

IMPRESSO E LEITURA

O que facilitaria o aumento de leitores no mundo da leitura? A publicação de livros com glosários e minitextos explicativos; o professor fazer uma apresentação apaixonada para aguçar a curiosidade do estudante pela leitura; a criatividade do professor para gerar modos de atrair os estudantes; fazer leitura compartilhada; tentar relacionar as próprias experiências com a história, com o relato de um livro...Bem, essas seriam uma das soluções plausíveis para estimular o hábito pela leitura por meio de revistas, jornais, livros....e para alimentar, cultivar este hábito, deveríamos aprender, absorver, os três mandamentos de uma boa leitura: ler por prazer, ler para estudar e ler para se informar.
Lanço mais uma pergunta: O que proporcionaria nas salas de aula o tônico, o estimulante de uma boa leitura? Os impressos, talvez seja uma resposta óbvia; entretanto é vaga, pois creio que a melhor resposta seria: os representantes do impresso, ou seja, aqueles que nos fazem viajar no mundo do conhecimento: revista, jornal, livro..., os quais são o transporte obrigatório, se desejamos saber ler, efetuar uma boa leitura e porque não dizer uma excelente interpretação, que só através do hábito de ler teremos êxito.
Os impressos: jornal, revista, livro....possuem uma força bastante expressiva e quando bem utilizados atringem o seu alvo, os alunos, de maneira fecunda. Por exemplo: o nosso jornal costumeiro, o que circula em nossa cidade todas as manhãs, em que está disponível inúmeras noticias; podem levar os alunos a discutirem os assuntos locais, nacionais e globais de nossa realidade e assim transportá-los para além dos muros escolares. Além disso, pode ajudar na formação de leitores assíduos e interessados pelos fatos reais, bem como impulsioná-los a outro tipo de leitura, pode estimular os alunos a confeccionar o seu próprio jornalzinho escolar e contribui para formar sujeitos para si, para vida e para o mundo. E qual seria o papel do professor no mundo da leitura? Participante ativo, provocador, instigador da curiosidade, da busca pelo saber...
Quem cultiva o gosto de ler, descobre que é a via de comunicar-se de igual para igual com o restante da humanidade não existindo nem tempo e nem espaço. Percebemos o sentido da expressão diversidade, que se manifesta por meio de idéias, vivências, sonhos, experiências...E quem seria o responsável pela entrada em sala de aula do gosto pela leitura? O educador, ao utilizar estratégias e comportamentos diferenciados para atividades que envolvem não só a leitura, mas que buscam informação, curiosidade, aprendizado, troca de idéias e estimulem a participação de educandos no mundo do saber, pois feliz será aquele que armazenar mais conhecimento porque proporcionará mais encanto na sua vida.
Penso, tenho a certeza, que os impressos: revista, jornal, livro... cumprem a sua função básica de produtores de conhecimento, de anfitriões do saber. Entretanto, a intenção deles não é somente possuir leitores, é de dialogar com eles, de convidá-los a serem não só consumidores mas quem sabe? Também produtores, divulgadores de conhecimento. Porque a entrada no mundo da leitura só tem a nos beneficiar.
BIBLIOGRAFIA:
BENCINI, Roberta. Todas as leituras. Nova Escola, nº.194, p.31-37, agosto de 2006.

AULA DE 22/10/2007

A compreensão do conteúdo do sistema de computadores é feita pela interface passando da codificação a decodificação para que a relação: homem versus máquina se efetive através dos periféricos(teclado/mouse/tela). Na rede, a interligação , o compartilhamento de dois ou mais computadores fazem a conexão entre vários elementos ou instituições, onde efetua-se um fluxo de idéias, de informação em todas as direções. Na rede está a cibercultura, onde nos comunicamos de forma flexível, aberta, sem fronteiras em que a internet é a principal ferramenta de difusão em que propicia uma socialização entre os seus participantes. Nisso está a virtualidade, a qual divide-se entre o virtual, atual e o real. O primeiro é o inacabado, sem forma, pois está sujeito a transformações; o atual é a manifestação de características num determinado momento e o real é o movimento de transformãção.
No ciberespaço está a interatividade, que nos faz pensar em interação e apesar de estarem relacionados são coisas distintas; visto que a interatividade se manifesta através de um diálogo simultâneo entre emissor e receptor, assim descarta-se a idéia de posicionamentos. A participação é ativa e as mensagens são reconfiguradas. Enquanto a interação pode acontecer sem a manifestação de todos os participantes e existe posicionamento entre emissor e receptor. E ainda vale lembrar que a interatividade pode se realizar através da tecnologia ou presencial, desde que haja construção e reconstrução de conhecimento pelos participantes, sendo o ponto culminante do processo a comunicação.
A tecnologia levou o homem a tentar a criação da inteligência artificial que seria a reprodução do cerébro humano, das suas faculdades mentais; porém não obtiveram êxito devido a toda uma complexidade do cerébro humano. A inteligência artificial foi substituída pela inteligência coletiva e criou-se os chips para efetuar a ligação homem-máquina.